Fonte - Pinterest Para melhor aproveitamento do texto, realize a leitura ouvindo a seguinte música: O quão "grande" nós somos? O quão "pequeno" nós somos? Para uma formiga, nós somos gigantes e para o universo nós somos um ponto. Pensando assim... o que seria uma formiga se somos gigantes para elas e um ponto para o universo? Perspectivas. Tudo gira em volta dessa...
Olá, pessoal! Tudo bem?
Hoje a resenha é de um filme indiano (inclusive, é o primeiro filme indiano resenhado aqui no blog!) que conheci em uma apresentação de trabalho durante a disciplina que cursei na faculdade, Psicologia da Educação - para quem não sabe, atualmente eu curso Licenciatura em Ciências Biológicas e essa é uma disciplina obrigatória para a minha grade. O grupo que montou o tal trabalho passou algumas cenas desse filme como exemplos para o tema que apresentavam, na mesma hora eu fiquei interessada, anotei o nome e fui procurar na Netflix. Sim, o filme "Como Estrelas na Terra" está disponível na Netflix e você vai ter a oportunidade de ler a minha resenha sobre ele, vamos lá?
[texto pode conter spoilers]Como Estrelas na Terra conta a história de um garoto chamado Ishaan (Darsheel Safary), que tem uma mente extremamente criativa, dificuldades de aprendizado, de concentração e está prestes a reprovar, novamente, na escola. Por causa das suas limitações, o menino sofre algumas pressões escolares e, principalmente, familiares, sendo mal interpretado e incompreendido pelos seus pais e professores. Devido ao seu "mau rendimento" na escola, o pai de Ishaan, Nandkishore Awasthi (Vipin Sharma), decide transferi-lo para um internato, uma vez que acredita que o problema do menino seja disciplinar. A partir daí a rotina de Ishaan - e o próprio garoto também - muda totalmente.
Distante da sua família, longe dos seus brinquedos, com uma rotina mais rígida e professores mais ríspidos, Ishaan perde a sua motivação e criatividade. O comportamento de Ishaan fica irreconhecível, mais "disciplinado", porém... as notas não melhoraram. Nesse tempo, a escola contrata um professor de artes substituto, Ram Shankar (Aamir Khan), que com toda a sua sensibilidade e empatia reconhece os problemas do garoto e descobre a sua dislexia. A partir daí, o professor começa a dar aulas particulares para o Ishaan, transformando-se em um grande amigo também, educando-o através da arte e com muita dose de criatividade.[fim do texto que pode conter spoilers]
Hoje a resenha é de um filme indiano (inclusive, é o primeiro filme indiano resenhado aqui no blog!) que conheci em uma apresentação de trabalho durante a disciplina que cursei na faculdade, Psicologia da Educação - para quem não sabe, atualmente eu curso Licenciatura em Ciências Biológicas e essa é uma disciplina obrigatória para a minha grade. O grupo que montou o tal trabalho passou algumas cenas desse filme como exemplos para o tema que apresentavam, na mesma hora eu fiquei interessada, anotei o nome e fui procurar na Netflix. Sim, o filme "Como Estrelas na Terra" está disponível na Netflix e você vai ter a oportunidade de ler a minha resenha sobre ele, vamos lá?
Sinopse (Netflix)
Quando o sonhador Ishaan vai parar num internato, um professor de arte tenta ajudar o jovem criativo a descobrir sua verdadeira identidade.
Trailer
[texto pode conter spoilers]Como Estrelas na Terra conta a história de um garoto chamado Ishaan (Darsheel Safary), que tem uma mente extremamente criativa, dificuldades de aprendizado, de concentração e está prestes a reprovar, novamente, na escola. Por causa das suas limitações, o menino sofre algumas pressões escolares e, principalmente, familiares, sendo mal interpretado e incompreendido pelos seus pais e professores. Devido ao seu "mau rendimento" na escola, o pai de Ishaan, Nandkishore Awasthi (Vipin Sharma), decide transferi-lo para um internato, uma vez que acredita que o problema do menino seja disciplinar. A partir daí a rotina de Ishaan - e o próprio garoto também - muda totalmente.
Distante da sua família, longe dos seus brinquedos, com uma rotina mais rígida e professores mais ríspidos, Ishaan perde a sua motivação e criatividade. O comportamento de Ishaan fica irreconhecível, mais "disciplinado", porém... as notas não melhoraram. Nesse tempo, a escola contrata um professor de artes substituto, Ram Shankar (Aamir Khan), que com toda a sua sensibilidade e empatia reconhece os problemas do garoto e descobre a sua dislexia. A partir daí, o professor começa a dar aulas particulares para o Ishaan, transformando-se em um grande amigo também, educando-o através da arte e com muita dose de criatividade.[fim do texto que pode conter spoilers]
O filme foi lançado em 2007, é dirigido por Aamir Khan que também atua no filme (faz o papel do professor substituto de artes) e teve os seus direitos comprados pela Disney em 2010. A obra transita entre os gêneros infantil, drama, comédia e eu diria que musical também. Ao longo do desenrolar do filme temos várias cenas musicais, com algumas danças e até animações, elas fazem com que o roteiro seja mais leve e divertido, consequentemente, fica acessível para diferentes idades. Porém, algo nessas cenas me incomodou, acho que foi a frequência ou as durações delas, entretanto, não foi algo que me "impediu" de assistir ao filme, que me atrapalhou de absorver a sua mensagem e muito menos de me emocionar com a história. Sim, esse é um filme emocionante, se você chora com facilidade - como eu -, recomendo preparar um lencinho.
Como Estrelas na Terra carrega várias lições e acredito ser meio difícil não se sentir tocado em alguma parte do filme. Acredito também que o filme pode gerar muitas identificações, justamente por apresentar um tema real com cenas e pensamentos existentes em muitas rotinas. A abordagem do tema sobre a dislexia e deficiências intelectuais acontece com muita sensibilidade e cuidado. Esse é um filme que fala sobre educação e tem a moral de educar quem o assiste!
Além da dislexia, o roteiro traz outros assuntos importantes que devem ser refletivos, questionados e debatidos, como o bullying, preconceitos, o diálogo familiar, o diálogo escolar, o diálogo entre família e escola, disciplina, alfabetização, a valorização e importância da educação acessível e humanizada. E o mais interessante, é que mesmo trazendo assuntos densos e que muitas vezes são evitados em discussões na sociedade - por puro preconceito e desvalorização da educação e dos seus profissionais -, o filme consegue dialogar com diferentes idades, desde a criança até o adulto, e tem uma mensagem para todos.
Como Estrelas na Terra carrega várias lições e acredito ser meio difícil não se sentir tocado em alguma parte do filme. Acredito também que o filme pode gerar muitas identificações, justamente por apresentar um tema real com cenas e pensamentos existentes em muitas rotinas. A abordagem do tema sobre a dislexia e deficiências intelectuais acontece com muita sensibilidade e cuidado. Esse é um filme que fala sobre educação e tem a moral de educar quem o assiste!
Além da dislexia, o roteiro traz outros assuntos importantes que devem ser refletivos, questionados e debatidos, como o bullying, preconceitos, o diálogo familiar, o diálogo escolar, o diálogo entre família e escola, disciplina, alfabetização, a valorização e importância da educação acessível e humanizada. E o mais interessante, é que mesmo trazendo assuntos densos e que muitas vezes são evitados em discussões na sociedade - por puro preconceito e desvalorização da educação e dos seus profissionais -, o filme consegue dialogar com diferentes idades, desde a criança até o adulto, e tem uma mensagem para todos.
Sim, esse é daqueles filmes que todo professor deveria assistir. Todo pai e toda mãe. Todo irmão ou irmã. Todo aluno. Todo profissional da educação e da saúde mental. Todo mundo deveria assistir, porque tem uma reflexão importante para cada papel e membros da nossa sociedade. Então sim, eu recomendo esse filme!
E se você assistir ou se você já assistiu esse filme, comenta aqui, quero saber o que achou e qual lição que você tirou da história?
Até a próxima,
E se você assistir ou se você já assistiu esse filme, comenta aqui, quero saber o que achou e qual lição que você tirou da história?
Até a próxima,
Ana Cristina Rocha
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Nossas Noites é um filme produzido pela Netflix e baseado no romance de Kent Haruf. Estreou no final de setembro de 2017 e tem como protagonistas os dois ganhadores do Oscar, Jane Fonda e Robert Redford - como curiosidade para vocês, completam, em 2017, 50 anos que os dois interpretaram um casal pela primeira vez nos cinemas. Confira a resenha:
Trailer
Addie Moore (Jane Fonda) e Louis Waters (Robert Redford) são viúvos, solitários e vizinhos há muitos anos. Para eles, a noite é o momento mais difícil do dia: os dois sofrem de insônia, não possuem ninguém para conversar até cair no sono. Sentem-se, portanto, mais sozinhos do que nunca. A fim de solucionar esses problemas, os dois resolvem iniciar uma relação e dormir juntos, mas sem sexo, a intenção deles é um ser companhia do outro.
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Beijos e até a próxima,
Ana Cristina Rocha









Imagem Distribuição Olá pessoal! Tudo bem? Adoro conhecer mais sobre o cinema considerado como “estrangeiro” não tradicional, ou seja, filmes que não são hollywoodianos; que possuem uma base cultural e visões diferentes das que estou acostumada. Sendo assim, buscando algum filme desse “tipo” na Netflix, encontrei o título “Agnus Dei”, assisti e aqui está uma resenha sobre essa obra francesa. Vamos lá? Trailer...
Fonte Bem na sua frente, existe uma janela que permite a visão de uma vista de tirar o fôlego, tão linda que parece seus sonhos, aqueles sonhos mais profundos e verdadeiros. Ele está ali parado, em frente ao quadrado dessa janela. Ele consegue ver essa paisagem maravilhosa. Parece que ela carrega um mistério e por mais que existe algo diferente e único nela,...